Criminalidade e Inércia Socio-Política

Eu tenho uma opinião muito própria acerca do actual panorama nacional no que concerne a assaltos, escalada de violência e inércia sócio-política para combater os mesmos.

Segundo as estatísticas que vão sendo divulgadas nos meios de comunicação, a criminalidade aumentou mais de 120% nos últimos 3 anos. A esses mesmos crimes estão cada vez mais associados um tipo de violência que não era comum, sendo que na maioria das vezes são cometidos por imigrantes legais ou ilegais. Paralelamente a essa "evolução" criminal, não houve, não há e não se vislumbra qualquer tipo de medida eficaz para por termo a esta situação.

Continua a haver um (des)controlo enorme na (ausência de) política de imigração. Basicamente entra e fica no país quem quer. Não importo qual o objectivo, nem o comportamento dos imigrantes em Portugal. Não creio que ninguém devesse ser facilitado. Todos deviam ser escrutinados para obter autorização de residência - claro está, todos os que tivessem cadastro, seriam impedidos de entrar em Portugal.

A autorização de residência teria de ser renovada a cada 6 meses nos primeiros 4 anos. Depois devia ser renovada anualmente, até aos 10 anos de permanência. Ainda assim, isso não lhes garantiria a nacionalidade Portuguesa, nem tão pouco os seus filhos a obteriam automaticamente. Deveria ser necessário ter-se 3 gerações de familiares nascidos em Portugal, para se obter a nacionalidade. Assim, todo o imigrante (ou segunda geração de) que cometesse um crime, seria automaticamente repatriado e as suas posses em território nacional seriam entregues à Santa Casa da Misericórdia.

A nossa polícia está na maioria dos casos manietada para combater os criminosos: Se estragarem os uniformes são obrigados a pagar do próprio bolso; Se algum meliante aparece com umas nódoas negras, são acusados de uso de "força excessiva" (deviam era dar-lhes mais); Se disparam sobre algum fugitivo, são acusados de dolo, homicídio involuntário, etc; Se por acaso os envolvidos forem de alguma minoria étnica, são acusados de racismo e/ou xenofobia (coitado do mê Lelo!!); Se os bandidos forem menores de idade nada lhes pode ser feito e são postos em liberdade; Na maior parte das situações estão pior equipados (carros, barcos, helicópteros, armas, etc) do que os perseguidos.

Os polícias deviam ter melhores condições (ordenados e seguros) e não deveriam estar sujeitos a maioria dos condicionalismos acima descritos. Com melhores condições, teria de lhes ser exigido mais e melhor. Deveria começar-se por estabelecer-se um ratio mais eficaz de x polícias por cada y habitantes, tendo em conta o historial de criminalidade. Isto porque não é o mesmo ter 1 polícia por cada 1000 habitantes em Cascais ou na Amadora! Mas os polícias teriam de, na sua maioria, passar a maior parte do tempo em patrulhas e não a jogar à sueca com ar-condicionado!

Depois de se chegar à conclusão de quantos efectivos são necessários por cada localidade, facilmente se perceberá que temos um défice de unidades policiais. Isso deveria ser resolvido, recorrendo aos nossos militares que quando não estão coçar a micose nos quartéis, estão a coçar a micose em alguma missão de paz fora-de-portas. Sem dúvida que a principal missão de paz em que temos de nos envolver é a interna!

Por fim, e porque a culpa não é sempre dos outros, há que rever o nosso código criminal. Definido que estava a deportação dos imigrantes criminosos, há que definir o destino dos criminosos nacionais: Acabar com as "escutas ilegais" que não servem como prova. Se está provado que o crime aconteceu, então a escuta devia ser usada como prova. Ponto final; As penas deviam ser mais pesadas e deviam ser cumpridas integralmente; As prisões não deveriam funcionar como pensões. Todos os presos deveriam ser colocados ao serviço da sociedade. Os trabalhos mais duros para os criminosos com infracções mais graves. Era obriga-los a construir estradas, a reparar infra-estruturas, a limpar sarjetas, etc. Trabalhando, garantiam o direito a cama, roupa, higiene e comida na prisão. Mas nada de televisão por cabo, nem internet, nem comodidades supérfluas. Haja disciplina e rigor!

Não sendo economista, sociólogo ou tão pouco político, penso que não seria um plano assim tão mirabolante ou utópico. No meu ponto de vista, seria até facilmente exequível. Bastava haver vontade política. Porque se houvesse um referendo, aposto que a esmagadora maioria estaria de acordo com este tipo de alterações!

Se a opção for por continuar a assobiar para o lado, vendo a banda passar, como se não fosse nada connosco, mais vale colocar uma placa de bar aberto e estender o tapete vermelho a todos os que se quiserem vir servir do nosso país. Dou até uma recomendação final se assim for. Legalize-se os criminosos, como se fossem empresários em nome individual. É que ao menos ainda podíamos recuperar "algum" em impostos. Porque nessa matéria, somos craques!

"Crime Time"